A República pode acolher até, no máximo, seis jovens. Desde a sua abertura, doze rapazes foram acompanhados. Em 2020, apesar de todas as dificuldades ocasionadas pela pandemia, tivemos a saída de dois jovens, ambos egressos de serviços de acolhimento e que encontraram na República a oportunidade de se desenvolverem e conquistarem a autonomia, realizando o sonho de terem sua própria casa, após uma vida inteira morando em abrigos.
Este ano acolhemos três novos jovens e voltamos a ter todas as vagas preenchidas. São seis garotos, todos inseridos no mercado de trabalho e estudando. Destes, dois são universitários e um foi selecionado para prestar o serviço militar obrigatório na Força Aérea Brasileira.
Além do acompanhamento contínuo com psicóloga e assistente social, nossos jovens contam também com a ajuda de parceiros que se dispõem a partilhar as suas experiências. No último dia 16 de fevereiro, o professor Marcus Paulo Rodrigues, criador da empresa de consultoria Bora Desenvolver, compartilhou seus conhecimentos sobre empreendedorismo e doou para cada jovem o livro “ Vale do desemprego”, de sua autoria.
Os jovens podem ser uma força potente para o desenvolvimento mundial, desde que recebam uma educação de qualidade e oportunidades dignas de trabalho.
Por Shirlene Queiroz e Valéria Lelis